Por Helton de Assis
Vice-presidente da ABU João Pessoa
Estudante de História (UFPB) e Teologia (FAENOR)
Estou cansado de ver colegas meus que se dizem seguidores de cristo, permanecer indiferentes a tantos ataques que o Reino de Deus sofre no meio acadêmico.
Se ao menos metade deles, simplesmente não se omitissem, vivesse de fato como seguidores de Jesus, a visão que os incrédulos teriam dos cristãos seria bem melhor.
Recentemente um professor meu perguntou na sala de aula:
“- Quem Aqui acredita em Deus?”
levantei a mão, e ao mesmo tempo olhei para meus colegas. Percebi que fui o único que levantou a mão.
Então o professor perguntou novamente:
“- Quem aqui acredita no Diabo?”
Mais um vez levantei a mão e olhei de lado para checar se mais alguém havia se manifestado. Daí como já era de esperar, ninguém levantou.
O que aconteceu nessa ocasião serve para ilustrar como é chocante o estado dos “seguidores de Cristo” na universidade. Sei que eu não era o único crente naquela sala. Garanto que haviam no mínimo 6 ou 7 que se dizem evangélicos.
Agora me resta indagar sobre o motivo que leva tantos crentes a sentirem vergonha de dizerem que acreditam em Deus. Isso é vergonhoso! Já não basta o estado de inércia onde a maioria se encontra...
A bíblia é clara quando se refere as características dos seguidores de Cristo. Se um "cristão" não possui essas caracteiristicas básicas que deve-se ter (como dedicação, obras e testemunho pessoal) então creio que, ou estes são crentes nominais, ou são covardes, ou não estão seguros quanto a razão da fé deles. Ou os três.
Ó temporas, ó mores!
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