sexta-feira, 26 de agosto de 2011

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Fé cristã: o verdadeiro humanismo

O humanismo é um conceito que tem assumido diferentes sentidos nos últimos séculos. Na época do Renascimento, significou a valorização do ser humano, da vida no mundo e das conquistas da humanidade. Isso se manifestou de maneira especial na redescoberta dos clássicos e em um rico florescimento da literatura, da ciência e das artes. Dois ou três séculos mais tarde, com o advento do Iluminismo, surgiu o chamado “humanismo secular”, em que essa afirmação do valor da vida e do ser humano foi acompanhada de uma forte rejeição de qualquer realidade transcendente ou espiritual. Tal mentalidade exerce poderosa influência na cultura pós-moderna contemporânea.

Existe também o que se denomina “humanismo cristão”. O cristianismo tem uma concepção elevada do ser humano e afirma a dignidade e até mesmo a sacralidade da vida. Todo indivíduo reflete a imagem do Criador e tem um lugar privilegiado no cosmos (Gn 1.26; Sl 8.5). Jesus Cristo, em seu ensino e exemplo, insistiu na importância de valores como a justiça, a solidariedade, a misericórdia e, acima de tudo, o amor (Mt 22.37, 39). Ao longo dos séculos, essas convicções geraram imensos benefícios para indivíduos, comunidades e nações. É verdade que a história também tem testemunhado manifestações negativas associadas com o cristianismo, as quais, todavia, representam uma traição dos valores e ideais mais caros da fé cristã. É bastante reveladora uma comparação entre a herança cristã e outras cosmovisões.

A ciência
Não se pode negar que, nos últimos séculos, os avanços da ciência têm contribuído em muito para beneficiar a vida humana. Nos campos da medicina, da biologia, da química e da engenharia têm ocorrido descobertas e invenções que elevaram sensivelmente a qualidade de vida de um grande número de pessoas. Porém, as concepções filosóficas que servem de base para a ciência moderna contribuem para a desumanização ao questionarem a singularidade e o valor supremo da pessoa humana. Nunca a humanidade esteve tão ameaçada pelo cientificismo, a concepção de que a ciência tem uma explicação última da realidade, de que ela pode resolver todos os reais problemas do mundo e, pior ainda, de que os métodos científicos devem ser estendidos a todos os domínios da vida humana.

Duas áreas em particular, nas quais pode se manifestar essa soberba da ciência, são a biologia evolutiva e a cosmologia. O evolucionismo transformado em dogma afirma que a humanidade é um acidente fortuito na trajetória impessoal do universo. Assim, tudo -- os valores, os comportamentos, as virtudes e a própria religiosidade -- passa a ser explicado em termos mecanicistas. As teorias da formação do universo com frequência também insistem na insignificância e na virtual falta de sentido da existência humana, fruto de processos físicos e químicos aleatórios ao longo de incontáveis eras. Essa mentalidade pode contribuir para uma atitude de banalização da vida e de relativização de valores outrora fundamentais.

As ideologias
Uma ideologia pode ser conceituada como o conjunto de afirmações, teorias e objetivos que constituem um programa sociopolítico. O século 20 presenciou o surgimento de algumas das ideologias mais opressivas da história, entre as quais merecem destaque o nazismo, o fascismo e o comunismo. O nazismo ou nacional-socialismo, com todo o seu horror, desapareceu enquanto sistema político, embora, de modo preocupante, continue a inspirar indivíduos e organizações. O fascismo, seu irmão gêmeo, também foi superado enquanto filosofia de governo, mas seus pressupostos continuam vivos e florescentes em muitas áreas da cultura moderna (ver “O Fascismo Moderno”, de G. E. Veith Jr.). Quanto ao comunismo, apesar de seu trágico legado ao longo do século 20, continua a seduzir grandes contingentes de pessoas.

Todas essas ideologias tiveram o propósito declarado de lutar pela liberdade e a igualdade, mas acabaram se revelando autoritárias e violadoras dos direitos humanos, substituindo antigas formas de opressão por outras mais virulentas. O socialismo, especialmente em suas versões latino-americanas atuais, apresenta algumas tendências extremamente perigosas, que poderão resultar em tragédia no futuro. No Brasil, a crescente ideologização da política tem gerado efeitos deletérios como o crescimento desmedido do estado, a conivência com a corrupção e a crescente interferência na consciência individual, exemplificada pelo esforço partidário-estatal de impor uma visão particular de moralidade sexual na legislação e na educação.

A religião
Pela magnitude das paixões que desperta e do poder que concentra, a religiosidade também pode se tornar um instrumento de desumanização, de violação da dignidade humana. Como já foi apontado, o cristianismo, em suas diferentes tradições (católica, ortodoxa e protestante), teve, ao longo da história, manifestações de cumplicidade com o mal, contradizendo os princípios mais essenciais de seu fundador. As cruzadas, a inquisição e os “pogroms” contra os judeus medievais são exemplos disso. Hoje, o mundo está sendo assolado pelo fenômeno assustador do fundamentalismo religioso militante, no qual, em nome de Deus e da fé, são cometidas as mais horríveis atrocidades, despertando em muitos uma aversão ainda mais intensa contra qualquer espécie de religiosidade.

Como todos sabem, a religião em que isso alcança maior expressão na atualidade é o islamismo. Tal fato é especialmente lamentável tendo em vista que, em séculos anteriores, os muçulmanos não somente deram extraordinárias contribuições culturais, mas se destacaram por sua considerável moderação em relação a outros grupos. Todavia, os líderes e a imprensa ocidentais deveriam ser mais cautelosos em seu constante esforço de dissociar as ações dos fundamentalistas dos princípios do verdadeiro islamismo. Por razões históricas e doutrinárias, a religião islâmica tem uma propensão para a intolerância. Sua concepção teocrática, de controle de todos os aspectos da vida e da sociedade, faz com que, por exemplo, mesmo em nações não governadas por fundamentalistas, haja grande cerceamento dos direitos e das atividades de outros grupos religiosos, particularmente cristãos.

Conclusão
De todas as tradições e correntes de pensamento e vida, provavelmente a fé cristã é a que maiores contribuições tem oferecido em prol da valorização e da defesa da dignidade humana, em âmbito mundial. Desde o início, os cristãos se empenharam na proteção da criança, da mulher e da família. Suas escolas, hospitais e outras instituições dignificaram a vida de muitos indivíduos e comunidades. O humanismo cristão centrado no respeito, na solidariedade, na justiça e no amor tem permeado, mesmo que imperceptivelmente, a cultura, a legislação, as instituições públicas e os valores éticos de muitas nações. No entanto, o mundo pós-moderno, com seu relativismo subjetivista e seu abandono de referenciais sólidos, corre o risco de mergulhar novamente na barbárie, como tem sido vaticinado por muitos observadores, inclusive seculares. Importa que os cristãos não descansem sobre os louros do passado, mas renovem seu compromisso com o evangelho, em todas as suas implicações, nos dias desafiadores em que vivemos.

• Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e “Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil”. 
asdm@mackenzie.com.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dica de Leitura: POR QUE CONFIAR NA BÍBLIA?

POR QUE CONFIAR NA BÍBLIA?

respostas a 10 perguntas difíceis
Amy Orr-Ewing
Páginas144


AssuntoApologética, Bíblia, Vida Cristã
Ano2008
EditoraUltimato



“Sinceramente, você acredita em tudo que está escrito na Bíblia?” 

Por Que Confiar na Bíblia? é uma resposta a esse desafio. Com sensibilidade e clareza, Amy Orr-Ewing aborda as dez objeções mais freqüentes levantadas contra as Escrituras, como “Os manuscritos originais são confiáveis?”, “E quanto aos outros livros sagrados?”, “Como posso ter certeza?”, entre outras. 

*** 

Por Que Confiar na Bíblia? é uma exposição apologética brilhante, que derruba os argumentos superficiais e sua tentativa de desmoralizar a Bíblia, encontrados atualmente na imprensa, em documentários, filmes feitos para televisão ou grandes produções cinematográficas.” 
-- Greg Haslam, da Capela de Westminster, Londres 

“Amy Orr-Ewing é uma das melhores comunicadoras de sua geração e responde a dez perguntas difíceis sobre a Bíblia com honestidade e convicção.” 
-- Alister McGrath, autor de Como Lidar com a Dúvida 



Autora de Por Que Confiar na Bíblia?, Amy Orr-Ewing é diretora do Zacharias Trust, organização que procura explicar as boas novas da salvação em Jesus para pensadores céticos. É formada pela Universidade de Oxford e pelo King’s College, em Londres.






PARA ADQUIRIR ACESSE http://www.ultimato.com.br/loja/produtos/por-que-confiar-na-biblia
na PB ligue para H&R Livros 3042-7423

Criação ou Evolução?

Escutei algumas vezes colegas afirmarem que a teoria da evolução já pode ser considerada Lei cientifica. Também escuto muitos dizerem "criacionismo é uma babaquice que já foi descartada pela ciência moderna."

Esse Blog defende plenamente a idéia do universo como uma criação muito bem projetada pelo Deus Bíblico. Por meio de matérias e artigos pretendemos defender nossa opinião por meio deste espaço virtual.

Desta vez gostaria de fazer propaganda de um site bastante interessante sobre o assunto. É o http://www.dissentfromdarwin.org 
O Site lista nomes de centenas de cientistas da atualidade que discordam da Teoria da Evolução e preferem acreditar em um Criador por trás de toda a vida.

Durante décadas recentes, novas evidências científicas de muitas disciplinas científicas como a cosmologia, física, biologia, da pesquisa de "inteligência artificial", e de outras áreas fez com que os cientistas começassem a questionar o dogma central darwinista da seleção natural e a estudar com mais detalhes a evidência que a apóia.

Mesmo assim, os programas das TVs públicas, os documentos das políticas educacionais, e os livros-texto de ciência têm afirmado que a teoria da evolução de Darwin explica completamente a complexidade das coisas vivas. Ao público tem sido assegurado que toda a evidência conhecida apóia o darwinismo e que virtualmente todo cientista no mundo acredita que a teoria é verdadeira.

Os cientistas nesta lista contestam a primeira afirmação e se levantam como testemunho vivo contradizendo a segunda. Desde quando o Discovery Institute lançou esta lista em 2001, centenas de cientistas têm se manifestado corajosamente para assinarem seus nomes.

A lista está crescendo e inclui cientistas da Academia de Ciências dos Estados Unidos, das Academias de Ciências Nacionais da Rússia, da Hungria, da República Checa, do Brasil, e de universidades como Yale, Princeton, Stanford, MIT, UC Berkeley, UCLA, e outras (UNICAMP, USP).

Confira!

Prof° Helton de Assis Freitas
Editor geral


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

CRER OU NÃO CRER: EIS O CRISTÃO! (PARTE III)


por Prof° Bruno Pontes
Segundo Diálogo

Das muitas religiões existentes no mundo, somente o Cristianismo requer um guia sobrenatural. Nenhuma qualificação terrestre (igreja, pastor, mestre...) pode permitir a alguém entender a verdade de Deus. Que este segundo diálogo seja usado por Deus para nos lembrar de nossa grande necessidade de um professor Divino e do privilégio de termos o Espírito Santo como "O Mestre maior". Ele verdadeiramente é o "Espírito da Verdade" (João 15:26).
Lembro de quando estava para ser ordenado pastor, e um grande pastor e amigo me disse a seguinte frase: "Bruno! se você manter o seu caráter independente das circunstâncias, sempre serei seu amigo. Não troque sua fé racional por doutrinas humanas." - Nunca esqueci!

Primeiro porque a Bíblia é nossa regra de fé e prática foi inspirada pelo Espírito Santo. Certamente tal inspiração do Novo Testamento foi uma grande parte da promessa de Cristo relativa à vinda do Espírito como nosso professor (João 14:26). Aprendamos então com alguém que tenha algo a nos ensinar, não com falsos mestres e com aqueles que acham que são pastores, guias, apóstolos ou algo parecido.

Segundo porque os homens não regenerados estão em um total estado de “ignorância” espiritual (II Coríntios 4:3-4, João 3:3, Efésios 4:18) verdadeira cegueira (Ô povo cego!). A Bíblia descreve-os como encobertos, adormecidos, tolos, e cheios de escuridão. Essa condição não deve ser vista somente como uma ausência de conhecimento, mas também como uma falta de habilidade natural para apreciar, discernir, compreender e receber a verdade espiritual. É como se trocassem o melhor pelo bom. Os pecadores podem ser ótimos conhecedores da Bíblia e mesmo assim, podem nunca terem discernido verdadeiramente as coisas de Deus (I Coríntios 1:18-21; 2:9-16), até os crentes estão assim, continuam cegos em suas fantasiosas espiritualidades ou dons espirituais mecânicos acionados pelo botão “Penteca / On-Off”, sem nenhuma heurística bíblica ou divina (também, quem diz ao “espírito”, que eu nem sei qual é... a hora de começar, é o irmão ou a irmã espiritual! Como assim? E o agir do Espírito nessas horas? Agora é homem que manda em Deus? Sei lá...)
Uma grande parte do trabalho do Espírito na regeneração consiste em trazer ao eleito um verdadeiro conhecimento sobre assuntos espirituais e administrativos sobre sua responsabilidade (e como isso será cobrado de nós pastores!). O novo nascimento é comparado por Paulo à criação da luz (Gênesis 1:3, II Coríntios 4:6). É a saída da era das trevas. Os crentes foram chamados das trevas para a "maravilhosa luz.". Todos os crentes são ensinados pessoalmente por Deus (João 6:45), é só buscar minha gente! Muitos testemunhariam que eles se assentaram nas igrejas (ou até mesmo pregaram no púlpito) durante anos, sendo, ainda, encobertos espiritualmente até que Deus os salvou. Talvez o pensamento mais triste conectado a esse diálogo seja o de que os não regenerados, são desavisados de sua própria cegueira.
Por dedução ou indução ou o que você achar melhor! Afinal de contas, tem gente que está gostando de continuar cego (o que na verdade para alguns ainda é muito bom, pois, podem continuar a pedir esmolas, não é mesmo?).

Inclusive os cegos também tentarão guiar outros cegos (Mateus 15:14). Serão terríveis as consequências de tudo isso, pois, bem sabemos que todos dois cairão num abismo é só uma questão de tempo... Isso é outra coisa que os crentes cegos não gastam mais; o tempo com o Senhor! mas isso é outro diálogo...


PARA VISUALIZAR A PRIMEIRA PARTE:
http://ondeestadeusnessahistoria.blogspot.com/2011/07/crer-ou-nao-crer-eis-o-cristao-parte-i.html

PARA VISUALIZAR A SEGUNDA PARTE:
http://ondeestadeusnessahistoria.blogspot.com/2011/07/crer-ou-nao-crer-eis-o-cristao-parte-ii.html




domingo, 14 de agosto de 2011

Dica de Leitura: O DELÍRIO DE DAWKINS


Alister McGrath (Universidade de Oxford) analisa as conclusões do livroDeus, um delírio e desmantela o argumento de que a ciência deve levar ao ateísmo. McGrath demonstra como Richard Dawkins abandonou sua usual racionalidade para abraçar o amargo e dogmático manifesto do ateísmo fundamentalista.
— Francis Collins, Diretor do Projeto Genoma

Os autores de O delírio de Dawkins atacam o flanco do fundamentalismo ateísta de Dawkins e conseguem afastá-lo do campo de batalha.
— Publishers Weekly

Considerado o ícone do ateísmo contemporâneo, Richard Dawkins, autor de Deus, um delírio, tem suas idéias postas à prova pela análise minuciosa e perspicaz de Alister McGrath e sua esposa Joanna em 0 delírio de Dawkins.
Alister, outrora ateu, doutorou-se em biofísica molecular antes de tornar-se teólogo. Admirador da obra de Dawkins, Alister revela sua perplexidade pela guinada irracional de seu colega de Oxford, não tanto pelo ateísmo em si, mas pela absoluta inconsistência de seus argumentos, aliados à intolerância desmedida.

Ao discutir os pressupostos de Dawkins, os autores trazem à tona questões fundamentais dos tempos pós-modernos — fé, coexistência de religião e ciência, liberdade de crença, sentido da vida e busca de significado — que, a julgar pela repercussão de Deus, um delírio, merecem contundente posicionamento cristão.

Para adquirir em João Pessoa ligue para 83 3042 7423 (H&R Livros)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Curso de Libras em João Pessoa



CURSO DE LIBRAS- NO PROXIMO DE 20 DE AGOSTO, COMEÇARÁ MAIS UM CURSO DE LÍNGUAS DE SINAIS PROMOVIDO PELA ASSEDEP- ASSOCIAÇÃO EVANGELICA DE PESSOAS COM DEFICIENCIA DA PARAÍBA, VOCE QUE TEM INTERESSE EM PARTICIPAR PROCURE A MISS. ALDA LEABY PARA MAIORES INFORMAÇOES (83) 8831-0238.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Jonas e o Grande Peixe - Narrativa Histórica ou Mitológica?

Prof. Helton de Assis 

No Antigo Testamento, podemos ler a história de um profeta que ficou bastante famoso por sua teimosia e pela nada agradável situação ao qual se encontrou. Estou falando do Profeta Jonas, um galileu que viveu no século VIII a.C.

 No livro que leva o seu nome esta registrado que Jonas foi chamado por Deus para convocar o povo de Nínive (Capital da Assíria) para o arrependimento, pois sua maldade era grande. A Assíria era bastante conhecida por sua crueldade para com os países inimigos (que aliás eram muitos). Para você ter idéia da tamanha brutalidade deste povo basta eu citar a prática de fazer pirâmides com cabeças ou de arrancar os olhos de prisioneiros. Comumente os Assírios crucificavam seus inimigos ou os esfolavam vivos.
Apesar de terem sido conhecidos como um povo culto na antiguidade  eles eram bastante conhecidos por sua crueldade.

Jonas em vez de pegar o caminho para Nínive deslocou-se em direção a Társis, localizada onde hoje é a região da Espanha. Jonas não queria atender o chamado Divino. Provavelmente por medo. Ele pegou um Barco e durante a viagem sofreu com a fúria de uma tempestade mediterrânea.

Resumidamente, após muita desconfiança os marinheiros perceberam que ele era a causa daquela maldição que estava sobre os que viajavam naquele barco preste a naufragar, então o jogaram no mar, onde foi engolido por um grande peixe e passou três dias e três noites dentro deste. 



Perante esta narrativa de que Jonas teria passado três dias dentro de um -segundo a Bíblia- grande peixe, me lembro de afirmações por parte de amigos céticos de que este episódio seria apenas uma “lenda” ou resultado de mitologia Judaica. Não sei se você pensa assim, porém acredito plenamente na literalidade deste episódio.

Qual o problema de acreditar na literalidade desta história?

Segundo os que não pensam como eu o maior problema estaria no fato da baleia possuir um ventre bastante estreito sendo impossivel de abrigar um ser humano. Sem falar que para eles três dias é um tempo absurdo, sendo impossivel a sobrivência numa situação dessa.

Em meio as afirmações contrárias gostaria de citar duas possibilidades:

Primeiro:  O fato de existir uma espécie de baleia típica da região mediterrânea que possui capacidade de levar um homem dentro de si.  É o caso da Baleia Cachalote, o maior mamífero com dentes que se conhece, vivo ou extinto. Sabe-se do relato de um marinheiro que teria sido salvo por uma Cachalote  perto das ilhas Malvinas durante a Primeira Guerra Mundial, de forma semelhante ao de Jonas.
Comparação de tamanho com um humano médio
Comparação com o tamanho de um ser humano

Segundo: Outra explicação diz respeito ao fato de a Bíblia não dizer que foi uma Baleia. Mas sim um “Grande Peixe”. Poderia ter sido uma espécie aquática extinta. o conhecimento que o homem tem das criaturas que habitam os mares e oceanos é bastante incompleto. A revista Scientific American (setembro de 1969, p. 162) comentou: “Como se deu no passado, maior exploração do domínio abissal sem dúvida revelará criaturas ainda não descritas, inclusive membros de grupos que há muito se considerava extintos. 
Recentemente a revista Galileu publicou uma reportagem sobre uma expedição cientifica que passou 42 dias nas filipinas e catalogou 300 novas espécies de seres vivos que até então não eram conhecidos.
 "Na mais longa campanha exploratória da entidade foram descobertos lesmas do mar, tubarões e novos corais. Os cientistas ficaram apenas na maior ilha filipina, Luzon – o país conta com mais de 7 mil ilhas." Diz a reportagem que você pode conferir acessando  http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI245670-17770,00-EXPEDICAO+NAS+FILIPINAS+REVELA+ESPECIES+DESCONHECIDAS.html

Não acredito que a Bíblia seja apenas mais um livro religioso em meio a tantos outros. Creio racionalmente que ela é um livro histórico altamente confiável. Discordo de qualquer afirmação contrária a sua inspiração Divina, como também não creio que ela teve seu conteúdo corrompido através dos séculos. 
De fato a bíblia é realmente incrível.

Em breve estarei escrevendo sobre a crítica textual da Bíblia. Até a próxima.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Personagens em destaque - Charles Finney

por Marcelo Dutra
A Bíblia relata uma infinidade de situações usadas por Deus para manifestar Sua vontade e Sua presença. A conversão de um dos maiores pregadores avivalistas de todos os tempos, o americano Charles Grandison Finney (1792 -1875), não chega a ser "estarrecedora" se comparada, por exemplo, ao episódio narrado nas Escrituras, no qual Deus fez falar a mula de Balaão. No entanto, não se pode dizer que seja "natural" alguém entregar-se a Jesus após a leitura exaustiva de livros de Direito, contendo citações bíblicas. Foi exatamente isso que aconteceu com o então advogado Charles Finney.
Daquele momento em diante, tudo em sua vida seria incomum. Conta-se que, após uma de suas pregações em Governeur, no estado de Nova Iorque, não houve baile ou representações teatrais por quase seis anos, tamanha a força das palavras proferidas pelo chamado apóstolo do avivamento. Ao longo de todo seu ministério pela América, calcula-se que cerca de 500 mil pessoas aceitaram ao Senhor.
História - Finney nasceu em Warren, estado de Connecticut, no dia 29 de agosto de 1792. Dois anos depois, sua família foi para a cidade de Hanover, em Nova Iorque. Seus pais não eram convertidos ao Evangelho, e a única imagem religiosa que tinha na adolescência era a de uma igreja conservadora e fria. Em 1821, após ler muitos livros de Direito, cujas leis eram fundamentadas na Bíblia, ele decidiu conhecer as Escrituras. Em uma tarde fria, Finney saiu para dar um passeio nos bosques. Lembrando-se dos exemplos do Livro Sagrado, procurou estar a sós com Deus. Ajoelhado em oração, Finney entregou-se a Jesus após travar uma batalha interior: Achei-me tomado por uma fraqueza e não consegui ficar em pé. Tive vergonha de que alguém me encontrasse ali, de joelhos, e logo em desespero percebi o que me impedia de entregar meu coração ao Senhor: meu orgulho. Fui vencido pela convicção do pecado. E me arrependi. Durante todo seu processo de aprendizado e mais tarde em seu ministério, Finney manteve os princípios que aprendeu nos anos em que esteve na advocacia.
Ele queria entender a profundidade dos problemas da. humanidade, usar sua fantástica oratória para falar de Jesus e estudar a Bíblia com uma visão racional e prática. Por causa disso, Finney teve dificuldades para compreender por que as bênçãos não chegavam ao povo de Deus: Ao ler a Bíblia, ao assistir as reuniões de oração, e ouvir os sermões do pregador,. percebi que não me achava pronto a entrar nos céus. Fiquei impressionado especialmente com o ato das orações dos cristãos, semana após semana, não serem respondidas. Li na Bíblia: Pedi e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Li também, que Deus está mais pronto a dar o Espírito Santo aos que Lho pedirem, do que os pais terrestres a darem boas coisas aos filhos. Mas, ao ler mais a Bíblia, vi que as orações dos cristãos não eram respondidas porque não tinham fé, isto é, não esperavam que Deus lhes desse o que pediram. Entretanto, com isso senti um alívio a cerca da. veracidade do Evangelho, contou ele anos mais tarde em sua autobiografia.
Ministro do Evangelho - Em 1823, Finney se tornou ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana de Saint Lawrence, e iniciou, no ano seguinte, o processo conhecido nos livros de história como "o fogo dos nove anos", entre 1824 e 1832. Naquele período, ele administrou reuniões de reavivamento ao longo das chamadas cidades orientais: Gouverneur, Roma, Utica, Ruivo, Troy, Wilmington, Filadélfia, Boston e Nova Iorque. Durante as reuniões, advogados, médicos e homens de negócios se arrependiam de seus pecados e se entregavam a Jesus com lágrimas. Em Rochester, diz-se que o lugar foi estremecido até as suas fundações, e cerca de 1.200 pessoas converteram-se a Cristo. Boa parte delas tornou-se membro da Igreja Presbiteriana daquela cidade. Finney abriu o caminho para evangelistas de massa como Dwight L. Moody, Billy Sunday entre outros.
Finney ficou viúvo duas vezes e teve três esposas. Casou-se com Lydia Raiz Andrews, com quem teve seis filhos. Ela morreu em 1847. Depois, casou-se com Elizabeth Ford Atkinson, que também faleceu, e, por último, Rebecca Allen Rayl. As três compartilharam do trabalho de reavivamento, acompanhando-o nas viagens e nos ministérios paralelos.
Obra teológica - Em 1832, Finney começou a pastorear uma igreja presbiteriana em Nova Iorque, ao mesmo tempo em que era evangelista em cidades mais distantes. Três anos depois, um comerciante de seda, rico e benfeitor, Arthur Tappan, ofereceu apoio financeiro ao recém fundado Instituto Colegial Oberlin naquela cidade, desde que Finney fosse convidado a montar um departamento teológico. Por influência do abolicionista Theodore Dwight Solda, o pregador aceitou o convite, mas com duas exigências: a de continuar pregando a Palavra de Deus em Nova Iorque e a de que a escola admitisse negros. Assim foi feito.
Mais tarde, o colégio passou a chamar-se Seminário Teológico Oberlin. Naquele estabelecimento, Finney foi professor de teologia sistemática e teologia pastoral. Durante os 40 anos em que atuou como evangelista, escreveu 17 livros, quatro deles impressos ate hoje. O mais significativo deles foi, sem dúvida, Teologia Sistemática,* considerado por muitos a maior obra sobre Teologia escrita após as Escrituras. Vítima de um problema cardíaco, o professor e apóstolo apaixonado por Jesus faleceu em l875.
Fonte: Revista Graça, ano II, n.º 22 - maio / 2001
*Editora CPAD – www.cpad.com.br